“A concussão faz parte de um contexto de traumatismo cranioencefálico que não chega a causar hematoma. Mas causa uma alteração no cérebro, uma lesão mecânica”, explica o neurocirurgião supervisor do pronto atendimento do Hospital da Clínicas da USP, Wellingson Paiva.”

Por mais leve que seja, um trauma na cabeça danifica as células cerebrais, e, consequentemente, gera um desequilíbrio químico no cérebro que se manifesta como um desmaio. 

Se o paciente acordar, abrir os olhos e recordar o que acabou de acontecer, significa que a lesão não foi grave. Mas, se o impacto é suficiente para provocar perda da consciência, ele é forte o suficiente para causar algum ano ao cérebro e o paciente deve ser levado imediatamente à emergência.

Próxima etapa

O paciente acordou, respondeu, tudo ok. Agora é necessário analisar a presença ou ausência de sintomas como náuseas, dor de cabeça e dificuldade de permanecer alerta ou acordado. Estes sintomas são indicadores importantes para uma investigação mais profunda.

Por fim, são realizados exames de imagem para analisar a situação da concussão e prevenir lesões mais graves.

Tratamento

Após o resultado dos exames, é essencial observar o paciente e aguardar a possível manifestação de algum sintoma, caso ele não tenha apresentado antes. Os duram em torno de 4 semanas e podem ser amenizados por meio de medicamentos.

Já a concussão em si não necessita de tratamento, pois as células danificadas se regeneram.