É popular a teoria de que as pessoas se dividem em dois grupos definidos pelo lado do cérebro dominante em cada um deles. Tal teoria é desafiada por um novo estudo de neurocientistas da University de Utah, que escaneou os cérebros de mais de 1000 pessoas de diferentes faixas etárias para medir a lateralização cerebral delas.
O estudo identificou 7000 regiões cerebrais e encontrou certos padrões de conexões mais localizadas no lado esquerdo ou direito do cérebro, porém não achou evidências de que os participantes tivessem uma rede mais forte em algum dos lados.
Segundo Jeff Anderson, líder da pesquisa: “A comunidade neurocientífica nunca aceitou a ideia de tipos de personalidade com predominância do lado esquerdo ou direito do cérebro. Estudos de lesões não apoiam essa ideia, e a verdade é que seria altamente ineficiente que uma metade do cérebro fosse consistentemente mais ativa que a outra.”
Fonte: The Guardian